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Empreendendo e Aprendendo/Loja perfeita

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Dicas para utilizar um marketplace e potencializar as vendas on-line

Por mais que o e-commerce tenha ganhado destaque nos últimos dez anos, até pouco tempo atrás o setor de alimentos e bebidas, também conhecido como grocery, ainda era resistente a esse canal de vendas. Mas o segmento foi um dos que mais cresceram no varejo online nos últimos meses, impulsionado pela pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (AbComm), compras em supermercados online chegaram a registrar aumento de 180% desde março, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o Brasil como um dos países afetados pela Covid-19. A Ebit Nielsen revelou que dobrou o número de consumidores de e-grocery.

Esse crescimento pavimentou o caminho para a consolidação dos marketplaces. Mas, enfim, o que é marketplace? Ele é um modelo de negócio com uma proposta colaborativa, onde através de uma plataforma de vendas online, várias empresas podem divulgar seus produtos. Dessa forma, os clientes possuem um leque maior de opções e os lojistas adquirem maior visibilidade através dessa vitrine virtual.

Diferente dos e-commerces, que tem um modelo de negócio voltado para a venda de produtos de uma só marca, ele funciona como um shopping center. Ou seja, você pode entrar no site de uma loja A e escolher um computador que será vendido e enviado pela loja B.

E quais são as principais vantagens desse modelo de negócio?

1. Maior visibilidade dos seus produtos/serviços

Investir em um marketplace é umas das formas mais certeiras de aumentar a visibilidade do seu negócio. Isso porque, como falado anteriormente, eles possuem o mesmo conceito dos shopping centers. Dessa forma, os consumidores entram para comprar um produto de outra loja, mas também se deparam com os produtos na sua vitrine virtual e podem acabar comprando também.

2. Reputação

Um outro ponto muito positivo dos marketplaces, especialmente para as pequenas e médias empresas, é a reputação dos lojistas perante os compradores. É muito comum que os consumidores se sintam desconfiados de comprar algo em uma loja virtual de uma empresa pouco conhecida no mercado. Por isso, disponibilizar seus produtos/serviços em um marketplace de grande reputação é como um selo de garantia e reconhecimento da sua credibilidade no mercado.

3. Maior retenção

Em marketplaces, é comum que os clientes fiquem por mais tempo navegando pelo site e voltem com mais frequência para conferir as novidades e as ofertas da gama de produtos. Sendo assim, tem uma maior possibilidade do consumidor se deparar com os produtos fornecidos por sua empresa e comprá-los. Além disso, a praticidade de poder realizar várias compras no mesmo site e apenas um único pagamento, facilita também na fidelização dos clientes.

4. Redução de custo com Marketing e TI

A empresa varejista que comanda o marketplace investe pesado no desenvolvimento do site e em marketing e propaganda para atrair consumidores a plataforma. Beneficiando também os lojistas parceiros que não precisam gastar tanto em publicidade para serem achados por novos clientes.

Com esse mercado em plena expansão, grandes empresas do país decidiram aderir a esse modelo e aumentaram seus faturamentos. Conheça algumas delas:

Compra Agora e Meu Mercado Em Casa

O www.compra-agora.com é uma plataforma para o varejista repor seu estoque online a qualquer hora e lugar com as melhores marcas, descontos imperdíveis, aproveitando um exclusivo programa de fidelidade e obter informações para a sua loja, tais como novidades, tendências de mercado e inovações para o varejo!

E o marketplace Meu Mercado em Casa permite ao pequeno varejista montar sua loja virtual e vender produtos de todas as marcas.

Site: https://www.meumercadoemcasa.com.br/

Mercado Livre

Apesar de já vender alimentos e bebidas antes da pandemia, a empresa lançou em abril de 2020 a seção de supermercado, que conta com mais de 44 mil itens.

Site: www.mercadolivre.com.br

Magazine Luiza

Comprou em março deste ano a VipCommerce, uma plataforma de e-commerce com foco no varejo de alimentos. A ferramenta funciona como um atalho para que milhares de varejistas alimentares se conectem ao marketplace do Magalu.

Site: https://www.magazineluiza.com.br/mercado/l/me/

Uber

O Uber adquiriu uma participação majoritária da Cornershop, plataforma de e-commerce com foco no varejo de alimentos, em julho de 2020. A parceria disponibiliza o serviço de entregas de supermercado e lojas especializadas em cerca de 160 cidades.

Sites: Uber Eats (https://www.ubereats.com/br) e Cornershop (https://cornershopapp.com/pt-br/)

Carrefour

Implantou o e-commerce em 2016 e, desde abril de 2019, tem parceria com a Rappi e a Cornershop. São 172 lojas em 34 cidades atendidas pela Rappi e 93 pela Corneshop, em dez estados. Conta ainda com 54 pontos de retirada de alimentos (compra no site e retira na loja).

Site: https://www.carrefour.com.br/

Grupo GPA (Pão de Açúcar e Extra)

Criado há mais de 20 anos, o e-commerce do Grupo GPA registrou em 2020 um crescimento superior a 200% em vendas pelos canais online do Pão de Açúcar e do Extra.

Sites: Extra (www.clubeextra.com.br) e Pão de Açúcar (www.paodeacucar.com)

Americanas

Em janeiro de 2020, a B2W Digital, detentora das marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato, adquiriu o Supermercado Now, plataforma de supermercados online. Em maio do mesmo ano, criou o Americanas Mercado, passando a oferecer itens frescos, como frutas, legumes, verduras e carnes.

Sites: Americanas (https://www.americanas.com.br/mercado) e Supermercado Now (https://supermercadonow.com/)

Rappi

O aplicativo oferece o serviço de entrega de compras de supermercado. São dois tipos de serviço: compras grandes, com entrega feita por carro, e compras pequenas, por moto.

Site: www.rappi.com.br

iFood

Conta com mais de 3.000 mercados em todo o país. Os valores de compra mínima para taxa grátis variam de R$ 80 a R$ 110, de acordo com as cidades e estabelecimentos.

Site: https://www.ifood.com.br/

Confira ainda algumas dicas para aumentar suas vendas on-line:

Preço baixo e rápida entrega fazem a loja virtual sair na frente;

Organizar itens por categoria para que o consumidor encontre mais rápido o que procura;

Quanto mais informações sobre o produto, melhor. É muito importante ter uma descrição bem feita, com imagens, vídeos e detalhes técnicos, como cor, altura, largura, peso e tempo de garantia;

Armazenar dados sobre visitantes para se comunicar com eles no futuro. Uma ferramenta bastante usada para coletar informações é o pop-up, um formulário que aparece quando a pessoa abre o site. O cliente pode fechar essa tela, mas se ele informar o email ali, o lojista tem uma informação valiosa para tentar se comunicar com essa pessoa em outro momento;

A barra de pesquisa, onde o visitante informa o que busca no site, é outra área estratégica da loja virtual. É importante que ao digitar vestido, por exemplo, exista uma pesquisa amigável, um sistema que cuide da pesquisa dentro da loja virtual e que já faça sugestões;

Investir em marketing, porque na internet o que vai determinar o potencial de um empreendedor é o quanto de pessoas ele consegue atrair até o site da sua marca.

Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios. Publicado em 04/04/2021, às 08h23, por Max Tavares.

https://g1.globo.com/economia/pme/pequenas-empresas-grandes-negocios/noticia/2021/04/04/veja-dicas-para-montar-um-e-commerce-e-ganhar-dinheiro-com-vendas-on-line.ghtml

UOL. Publicado em 25/03/2021, às 04h21, por Claudia Varella.

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/03/25/compras-supermercado-online-cuidados.htm


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